Os dados já estão sendo incorporados como um dos maiores ativos dentro das organizações, portanto muitas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para aperfeiçoar a análise dessas informações ao que há de mais preciso. E uma dessas inovações é o data fabric.
Também conhecido como “malha de dados”, ele foi apontado pelo Gartner como uma das tendências para 2022, pois o data fabric consegue peneirar ainda mais os dados e economizar os recursos e o tempo no processo.
Entenda melhor o conceito e suas funcionalidades neste artigo.
A malha de dados pode ser entendida como uma nova forma de cruzar os dados para maximizar a gerência dos mesmos. Geralmente, a base informacional de uma organização se divide em diferentes fontes de dados. Isso consome mais tempo, exige mais dos recursos da máquina e ainda traz um grande volume de dados que muitas vezes ainda precisam ser peneirados.
O data fabric então consegue interligar esses dados para formar uma espécie de tecido para que na próxima vez que forem usados, sua execução seja mais rápida e precisa. Explicando de outra forma, as diferentes fontes são unificadas de forma dinâmica e segura, colocando em primeiro lugar a governança e análise.
A malha de dados identifica — por meio da sua conexão com as IAs e o Machine Learning — os processos e as informações que são constantemente requeridas e constrói uma ligação entre esses dados, aumentando a flexibilidade e a integração entre eles, o que facilita a tomada de decisão com uma compreensão mais rápida do que as práticas tradicionais.
É uma forma de aprimorar o processamento das informações de forma mais precisa. Segundo a Gartner, esse escaneamento inteligente vai provocar a redução em até 70% no tempo dedicado ao gerenciamento de dados.
Como explicamos acima, os dados acabam sendo armazenados de forma isolada e isso muitas vezes pode dificultar o acesso a eles quando a análise acontece. É como se tentassem encontrá-los em uma determinada área, mas as informações estão em outra.
O data fabric, por cruzar os dados que se relacionam com o que está sendo processado, vai “construir pontes” entre eles para que não fiquem isolados em “ilhas”, integrando as informações mais relevantes entre os sistemas de gestão. Seu processamento é tão sofisticado que ele exclui da análise tudo o que não for utilizado e mantém apenas aquilo que for útil, conservando esses padrões para futuros processamentos.
E quem trabalha com dados entende a importância de se encontrar os dados válidos, úteis, que de tão precisos vão trazer a clareza de pensamento certa para o gestor ou analista sugerir novas ideias. É precisamente daí que surgem os insights mais assertivos.
Uma das maiores vantagens foi: a produção de insights precisos. Mas o data fabric ainda pode contribuir em outras instâncias do processamento de dados; isso porque ele tem diferentes aplicações.
A sua versatilidade na hora de criar o “tecido de dados” permite um maior aprofundamento dos dados que já existem dentro do banco informacional da organização. Ou seja, amplia-se o conhecimento sobre as informações para uma elaboração automatizada.
Sua funcionalidade de integrar os dados consolida os padrões e regras aplicados em determinado grupamento de informações, aperfeiçoando a governança de dados.
Essa integração também cria uma nova forma de se relacionar com as informações, pois a máquina aciona apenas os dados que se relacionam com o seu objetivo. Isso contribui para a autonomia dos analistas, que vão gastar menos tempo cruzando informações e utilizá-lo para encontrar insights mais rapidamente.
O data fabric também contribui ativamente para uma arquitetura mais sofisticada e eficiente para os data clouds, criando uma rede de dados online entre os sistemas locais e virtuais utilizados. Uma conexão informacional íntegra e segura.
Por uma das funcionalidades da malha de dados contribuir justamente para a autonomia dos colaboradores, ele permite uma alfabetização de dados mais efetiva, aumentando o poder da sua equipe para trabalhar os insights nas estratégias e campanhas da empresa.
Mas o data fabric não é a única tendência. As inovações acerca do universo dos dados é um dos fatores que os líderes precisam ficar atentos para aumentar a proficiência da equipe e, consequentemente, aprimorar a comunicação da organização com seu maior ativo: os dados.
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