Você já deve saber que a transformação digital é o processo em que organizações utilizam de tecnologias e novos processos para a resolução de problemas tradicionais, como baixa produtividade ou queda no desempenho.
E com isso, consequentemente, existe a garantia de resultados melhores.
Com a digitalização se tornando cada vez mais comum em diversos processos no dia a dia, muitas empresas já passaram por uma transformação digital, garantindo mais agilidade em diversos processos sem deixar de lado a eficiência.
Essa transformação se tornou muito popular no Brasil, que passou a ser um dos polos crescentes de tecnologia nos últimos anos, segundo a MIT Technology Review — mesmo que ainda sejam feitas especulações sobre esse alto crescimento ter sido impulsionado pela urgência de mudanças causada pela pandemia.
A publicação ainda apontou que, por mais que muitas instituições tenham sido beneficiadas com as transformações digitais, a maioria delas não estavam prontas para as novas demandas dos consumidores.
Na mesma matéria, ainda foi divulgada uma pesquisa feita pela Sambatech — empresa líder em inovação e distribuição de vídeos online na América Latina — com o propósito de mapear o mercado de transformação digital.
O estudo, que foi divulgado no primeiro semestre de 2021 e contou com 100 executivos C-Levels de tecnologia e inovação como entrevistados, mostra dados importantes:
Além disso, a McKinsey, empresa global de consultoria, divulgou informações apontando que as empresas líderes digitais apresentam um melhor desempenho financeiro, crescendo cinco vezes mais que as demais companhias.
Os dados reforçam que organizações que querem crescer ou se manterem alinhadas às necessidades do mercado precisam estar por dentro desse assunto. Por isso, vamos nos aprofundar mais nele a seguir.
Como já apontado, a transformação digital que conhecemos nos dias de hoje vai muito além de apenas investir em tecnologias.
Ela faz parte de um grande processo evolutivo, desde a criação de processos automatizados até o treinamento das equipes para lidarem com inovações.
Nesse contexto, é possível encontrar diversas publicações que defendem que, para se tornar realidade, a transformação digital passou por três fases, até estar posicionada no patamar que conhecemos hoje. Confira:
Essa primeira fase consistiu em pegar todas as informações analógicas e transformá-las em dados digitais.
Pode ser considerada o começo das transformações digitais, em que a tecnologia foi usada pela primeira vez, facilitando a leitura de algoritmos por meio de invenções que, mais adiante, se tornaram a revolução dos processos manuais.
Na segunda fase, ocorreram mudanças expressivas que as organizações começaram a fazer com os avanços tecnológicos, como Big Data e Internet das Coisas.
Apesar de ser um conceito mais atual, com ferramentas que muitos podem já estar familiarizados, é importante lembrar que digitalizar não significa simplesmente utilizar mais da Tecnologia da Informação, mas sim tornar práticas do cotidiano mais simples e otimizadas.
Por fim, acontece o que hoje é conhecido como transformação digital.
A transformação digital pode ser considerada o efeito final de todos os processos citados acima, sendo considerada uma estratégia que organizações adotam para se manterem relevantes no mercado e ativas diante seus concorrentes.
Apesar da transformação digital ser um dos mais recentes fenômenos implementados, ainda existem certos desafios que dificultam o processo.
Essas dificuldades, além da forma como as organizações lidam com essas mudanças, também têm a ver com o que é chamado de maturidade digital.
Quando falamos anteriormente sobre empresas “líderes digitais”, isso está interligado ao nível de maturidade digital da empresa.
Esse é um termo utilizado para se referir ao nível de entendimento ou interação de tecnologias que uma organização usufrui no dia a dia.
Para entender o nível de maturidade das empresas, a McKinsey se utiliza do que chama de Analytics & Digital Quotient (A&DQ), que avalia 22 práticas de gestão que, segundo a empresa, são fundamentais para o sucesso da transformação digital.
Isso reforça que estar alinhado à transformação digital vai muito além da adoção de tecnologia. Pontos como consciência de mudança, foco na geração de valor, estrutura e até colaboração interna também são considerados.
Além disso, novas tecnologias abriram espaço para que se tornasse muito mais simples coletar, gerir e analisar informações tanto da organização quanto dos clientes.
Por isso, o coeficiente usado pela McKinsey considera o Analytics e isso não é por acaso. Sim, outro ponto fundamental para organizações se alinharem à transformação digital é sua relação com dados.
Segundo a Mckinsey, mesmo para os líderes digitais algumas práticas continuam sendo desafiadoras.
Outro ponto relevante é a relação do crescimento tecnológico e amadurecimento digital estar diretamente relacionado ao setor das empresas.
No Brasil, existem três setores atualmente que estão em ascensão de maturidade digital, possuindo pontuações acima da média. São eles:
Por isso, organizações que fazem parte desses setores, mas não estão alinhadas às transformações, precisam avançar mais nesse processo para não ficarem para trás.
A boa notícia é que mesmo os negócios que possuem pouca maturidade digital, já estão indo em busca de práticas importantes para começarem sua transformação digital e, com ela, se aproximarem dos líderes digitais. Essas são as três prioridades:
Outro relatório recente que traz informações relevantes sobre o nível de maturidade digital das empresas brasileiras foi feito pela Dell Technologies e divulgado.
O documento Digital Transformation Index 2020 classifica os níveis de maturidade digital em cinco categorias:
Digital Laggards – Aqueles sem planos para digital, com iniciativas e investimentos limitados;
Digital Followers – Os que têm pouco investimentos e planos provisórios;
Digital Evaluators – Empresas nas quais a transformação digital e seu planejamento têm sido feitos de forma gradual;
Digital Adopters – Negócios com planos digitais maduros, investimentos e inovações em vigor;
Digital Leaders – Empresas que têm digital no seu DNA.
Felizmente, 87% das empresas estão entre as categorias evaluators e adopters. Porém, ainda há muito o que melhorar: Digital Leaders representam apenas 4%.
Nesse cenário, é importante que tanto profissionais quanto organizações estejam sempre dispostos a evoluir e se integrarem às necessidades de transformação cada vez mais, uma vez que o mercado não para de inovar e os hábitos dos consumidores mudam a cada dia.
Ainda na pesquisa divulgada pela Dell, é destacado que 89% das organizações dizem que a pandemia mostrou a necessidade de uma TI mais ágil e escalável para permitir contingências.
O papel dos profissionais que são responsáveis pela liderança dos setores sempre foi de destaque, e com a digitalização acelerada do mercado isso não poderia ser diferente.
A realização de transformações digitais só é possível em empresas com um bom direcionamento para resultados, ou seja, aquelas que sabem quais caminhos são os melhores para que as metas sejam atingidas. E é nesse processo que o líder de TI é essencial.
Desenvolver boa liderança é a chave para o sucesso de uma organização. Quer entender melhor como otimizar o trabalho da sua equipe de tecnologia da informação? Baixe nosso checklist gratuito e comece a melhorar seus resultados.